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  • O poder do som
  • Ritmo e ritual
  • Ouvir o silêncio

O poder do som

Para conseguir a paz mundial, cantar o mantram OM regularmente num grupo tem maior efeito nos planos sutis que uma passeata pela paz.

Ritmo e ritual

Em última análise, todo ritmo e ritual tem como objetivo a transformação natural da matéria do nosso corpo para permitir um desenvolvimento mais rápido.

Ouvir o silêncio

Quando ouvimos o silêncio, ouvimos um sussurro que é a voz do silêncio, o som sem som que se ouve no centro cardíaco.

Festival de Vaisakh

“A Meditação não é um fazer, mas algo que acontece.”
Para repor a energia de vontade para os trabalhos de boa vontade, devemos nos alinhar à lua cheia de Touro, como fazem os iniciados para entrar em sintonia com a energia de vontade e com o plano do ano. As energias cósmicas de vontade vêm do Olho de Touro e são refletidas e recebidas através da lua de uma forma atenuada. Na lua cheia de Touro, a lua está no signo de Escorpião na constelação de Vaisakh. Portanto, a lua cheia de Touro também é chamada de Vaisakh ou lua cheia de Wesak. Desde tempos imemoriais, a lua cheia de Touro é celebrada no Himalaia como o festival de Vaisakh e desde a vinda de Gautama Buddha como o festival de sua iluminação.

Meditações e Rituais | Festivais
Livro: Meditaciones Ocultistas (Espanhol) | Mais sobre a Lua Cheia de Vaisakh (Espanhol)

Valle de Vaisakh

Existência Quádrupla

Sanat Kumara, o Logos Planetário, dá o impulso anual ao seres da Terra no dia da lua cheia de Vaisakh. Sanaka, Sanandana, Sanatana e Sanat Kumara são os nomes concebidos para os Senhores dos planos supracósmico, cósmico, solar e planetário, chamados os quatro Kumaras. A existência, a consciência da existência, a existência no estado de pensamento e a existência objetiva são simbolizadas pelos quatro nomes, conhecidos comumente como os quatro Kumaras. No sistema astrológico, os quatro são representados pelos signos da cruz fixa: Touro, Leão, Escorpião e Aquário. Na teologia cristã, a mesma existência quádrupla é descrita no Livro do Apocalipse de João. Os termos científicos utilizados atualmente são consciência atômica, consciência de si, consciência de grupo e consciência universal.

Abordagem Científica

A existência, a consciência da existência, a existência no estado de pensamento e a existência objetiva são simbolizadas pelos quatro nomes, conhecidos como os quatro Kumaras, conforme mencionado acima. Em um outro sistema, a mesma existência quádrupla é representada pelas quatro Vyuhas, ou seja, Vasudeva, Sankarshana, Pradyumna e Aniruddha. No sistema astrológico, a existência quádrupla é representada pelos signos da cruz fixa: Touro, Leão, Escorpião e Aquário. Na teologia cristã, a mesma existência quádrupla é descrita no Livro do Apocalipse de João como os quatro cavaleiros. No sistema Shaiva isso é explicado pelos nomes como Parama Siva, Siva, Sambasiva e Sankara. Os nomes Vaisakh, Muruga, Sarvanabhava e Senhor Subrahmanya também estão relacionados ao aspecto quádruplo. Portanto, desde os tempos mais antigos, a existência quádrupla foi percebida pelos homens iluminados. Os termos científicos utilizados atualmente são consciência atômica, consciência de si, consciência de grupo e consciência universal. A existência das consciências supracósmica, cósmica, solar e planetária é reconhecida, bem como seu propósito na criação.

O Plano Planetário

A nível planetário, o Festival de Vaisakh é realizado pelo Logos Planetário e por seres iluminados da terra durante a lua cheia de Vaisakh. Nesse dia a Consciência Planetária dá um impulso aos seres planetários que estão dentro de seu sistema gravitacional. O impulso é dado de acordo com o plano planetário e é recebido por Seres Iluminados da terra, que chamamos de Mestres da Sabedoria. Recebendo o plano através da intuição, os Sábios aos poucos irradiam o plano a seus discípulos, que por sua vez transmitem o plano aos principais pensadores e líderes da humanidade. Os líderes seguem o plano na sua atividade diária na medida do possível.

Assim, o plano planetário anual também acontece através de um sistema de quatro etapas, ou seja:

  1. O Logos Planetário, Sanat Kumara.
  2. Os Mestres da Sabedoria, cujo líder é reconhecido como Senhor Maitreya pelos hindus, Senhor Maitreyee Buddha pelos budistas e Senhor Cristo pelos cristãos.
  3. Os discípulos desses Mestres da Sabedoria.
  4. E seus discípulos no mundo objetivo, conhecidos como os líderes da sociedade humana.

Buddha Poornima

Gautama, o Buddha, atua como uma ligação entre o Logos Planetário, Sanat Kumara, e os Mestres da Sabedoria. Portanto, a lua cheia de Vaisakh começou gradualmente a ser conhecida como Buddha Poornima. A estrutura é muito parecida com os quatro níveis de uma organização corporativa, que são:

  1. Os Diretores
  2. Os Executivos
  3. Os Supervisores
  4. E os Trabalhadores

Shamballa

O impulso vem do centro chamado Shamballa, localizado na face norte da sagrada cadeia de montanhas, o Himalaia, onde se diz ser a morada do Logos Planetário. É muito interessante notar que o Bhagavata Purana menciona o vilarejo de Shamballa como o lugar de onde descerá o décimo Avatar, Kalki. O impulso é recebido na área central do Himalaia, na sede dos Mestres, conhecida como Kalapa (também mencionada no Bhagavata Purana). Os Mestres tem mais seis centros no planeta: Genebra, Londres, Nova York, Tóquio, Darjeeling e um lugar na África. Acredita-se que esses centros são os ashrams atuais dos Mestres da Sabedoria. O destino dos seres planetários é orientado com responsabilidade a partir desses centros.

Lua Cheia de Vaisakh

Durante a lua cheia de Touro quando a lua está na constelação de Vaisakh, todos os Mestres da Sabedoria e seus discípulos aceitos se reúnem na área central do Himalaia em um vale chamado o “Vale de Vaisakh”. A reunião é parecida com uma assembleia geral anual. O plano anual é concebido pelos Irmão Mais Velhos responsáveis pela humanidade. O plano não é discutido porque não existe essa possibilidade ou necessidade. Na lua cheia de Gêmeos, os Irmãos Mais Velhos, por sua vez, transmitem o plano para:

  1. Os pensadores e líderes da sociedade humana
  2. O reino animal
  3. O reino vegetal
  4. E o reino mineral

Os quatro reinos representam a existência quádrupla dos seres planetários. Um sistema ou estrutura organizado dessa maneira existe desde tempos imemoriais, e gradativamente começou a ser conhecido como Maha Vaisakh e mais tarde como Buddha Poornima. É uma coincidência muito interessante que Visakhapatnam, onde a WTT foi fundada e tem sua sede internacional, tem as mesmas sílabas sonoras, e que também existe um templo chamado Visakha-Esvara no fundo do mar perto da costa da cidade. Aqueles que têm intuição podem descobrir as correspondências de acordo com a pureza de seus pensamentos.

Meditação da Lua Cheia

A meditação durante a lua cheia é muito boa para a mente, os sentidos e o corpo, porque os três podem ser facilmente alinhados pela alma, através da energia magnética e de cooperação que existem naquele momento. Recomenda-se para quem costuma fazer a meditação nessa época não comer muito e nem fazer muita atividade voltada ao mundo exterior, começando no dia antes da lua cheia. Se, através do pensamento, palavra e ação puros, a mente, os sentidos e o corpo estiverem alinhados será possível através da impregnação (viagem) etérica sentir as energias da lua cheia e da importante reunião no Vale de Vaisakh.

Do livro "Occult Meditations" (Inglês)

Meditação Oculta no° 34

Wash Karma in space.
On the deep blue slate paint ever elevating colours,
ever at the feet of the Master in the Vaisakha Valley.

Tradução:

Lave o carma no espaço.
Em uma lousa azul-escura, pinte as cores que cada vez mais trazem a elevação,
Sempre aos pés do Mestre no Vale de Vaisakh.

Comentário:

O espaço que é insondável parece azul a olho nu. Um aluno no caminho do discipulado precisa lavar seu Karma no azul. Precisa contemplar o azul e invocar muito azul para dentro do seu ser. O azul é branco profundo. A profundidade do azul é insondável através da meditação, através da repetição do mantram OM ou do Gayatri mantram ou através da contemplação do azul celeste claro. O aluno precisa entrar nesse azul e manter-se estável. Ao concluir a meditação, sua mente, seus sentidos e até os tecidos do seu corpo devem estar repletos desse azul. Isso permite que diariamente a mente seja lavada.

Isso é necessário porque a mente produz uma substância natural que tem o cheiro de compostagem. A mente do homem geralmente se lembra de coisas, eventos, lugares e pessoas desagradáveis. Isso imediatamente gera ciúme, orgulho, medo, desconfiança e ódio, causando irritação e agitação. Para resistir e vedar essa substância é necessário fortalecer a mente invocando a luz azul. Não é possível ir diretamente ao azul. Há uma escala ascendente de cores que pode ser utilizada. A escala das cores é violeta, rosa, laranja, amarelo dourado, amarelo cor de mel, água-marinha, azul claro, azul e azul profundo. A cor é apenas um detalhe da luz. A contemplação da escala ascendente das cores limpa a substância negativa da mente. Há vários mantrams que podem ser utilizados para manifestar as diferentes cores. (Veja o livro Mantrams - Su Trascendencia y Práctica de Dr. K. Parvathi Kumar)

Uma vez que o azul estiver bem estabelecido na mente, a experiência búdica acontece em termos de luz e som, o que eleva o aluno a estados de felicidade. Esses estados também inspiram o aluno a realizar atos de boa vontade, que o levam até o plano búdico, aos pés de seu Mestre que reside no Vale de Vaisakh.

O Vale de Vaisakh é um vale oculto com energias sublimes, onde os Mestres da Sabedoria encontram-se uma vez por ano. O aluno também tem a oportunidade de encontrar o Mestre nesse vale. Segue abaixo um processo específico para estar ao pés do Mestre no Vale de Vaisakh:

Valle de Vaisakh

  1. Sente-se em um lugar quieto e mantenha a mente e o corpo em silêncio.
  2. Alinhe a mente com o azul, visualizando o azul ao seu redor.
  3. Visualize seu Mestre sentado, envolto em um branco brilhante, com um sorriso sutil nos lábios e os olhos semicerrados. Com a mão direita, ele faz um gesto de bênção e seus olhos transmitem graça.
  4. Visualize que está aos pés do Mestre, e que ele é quatro vezes maior que você e que você é um quarto do tamanho dele.
  5. Visualize que está em um vale sagrado localizado em uma cadeia de montanhas sagradas, com picos de neve e um rio que flui do sul para o leste e para o norte.
  6. Visualize a luz da lua sobre o vale.
  7. Por último, visualize um silêncio profundo, e sinta a carícia suave do vento.